Adeus, telemóvel estragado? Não e há uma razão muito forte para isso!

Luís Guedes
Luís Guedes
Tempo de leitura: 2 min.

Se tens um smartphone que está com problemas e pensas deitá-lo fora, se calhar é melhor aguentares mais algum tempo. Isto porque a União Europeia (UE) tem novas regras quanto à reparação de bens de consumo.

Na prática, isto traduz-se em soluções mais baratas e acessíveis para o utilizador. De acordo com a Android Authority, a nova medida implica que as empresas tenham de reparar dispositivos, mesmo depois de passar a garantia.

Recorde-se que, atualmente, a regra implementada pela UE diz que o mínimo de garantia possível é de 2 anos. Durante este período, os utilizadores podem solicitar o reparo ou troca do produto que adquiriram.

Posto isto, as novas regras da UE apresentam algumas diferenças para aquilo que já se conhecia. Desde já, as marcas têm a obrigatoriedade de informar os consumidores sobre os seus direitos de reparação.

Ainda que o utilizador tenha de pagar por reparação fora da garantia, a UE exige que o preço seja “razoável” e acessível ao utilizador. Desta forma, será mais fácil consertar telemóveis, por exemplo, fora do período de garantia.

Há fatores subjetivos que podem levar ao não cumprimento da regra

UE Reparo Telemóveis
Imagem Ilustrativa (via Copilot AI)

Como refere a Android Authority, as empresas deverão ter como objetivo principal a satisfação do consumidor, eliminando assim eventuais obstáculos. Por hipótese, uma marca não pode recusar reparos só porque outro técnico, anteriormente, também reparou o mesmo produto.

De qualquer modo, a solução apresentada pela UE pode não ser tão simples quanto isso. Em primeiro lugar, porque a definição de “preço razoável” pode ser ambígua e levar a preços bastante díspares.

Para além disso, as empresas têm a possibilidade de não cumprir a regra, no caso de apresentarem “fatores legítimos e objetivos”. Mais uma vez, a subjetividade pode suscitar alguns problemas.

Apesar da proposta estar a dar que falar, ainda falta algum tempo para esta entrar em vigor. Isto porque a regra terá de ser aprovada, formalmente, pelo Conselho da UE. Depois disso, os países que integram a União Europeia terão 2 anos para integrar a lei.

À luz do que refere a mesma fonte de informação, um dos objetivos desta lei passa por contribuir para a redução de emissões de CO2.

Luís Guedes
Luís Guedes
É apaixonado pela escrita. Desde tecnologia, a entretenimento, passando sempre pela música e pelos livros, o Luís é fascinado por tornar o complexo em simples e o simples em ainda mais simples.